A poluição proveniente de usinas de energia e automóveis destrói a fragrância das flores e impede a polinização, segundo um estudo realizado por cientistas da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos.

Em um relatório sobre a pesquisa publicado nesta sexta-feira pela revista "Atmospheric Environment", os cientistas afirmaram que esse efeito dos poluentes explicaria a redução das povoações de insetos polinizadores, que se alimentam do néctar das flores, em várias partes do mundo. Essa redução começou a afetar há alguns anos especialmente abelhas, besouros e borboletas, segundo outros estudos.
"As moléculas aromáticas que produziam as flores em um ambiente menos poluído, como há um século, podiam se estender por cerca de 1.000 ou 1.200 metros" de sua fonte. No entanto, no ambiente poluído das grandes cidades, não passam de 200 ou 300 metros. Isto faz com que os insetos encarregados da polinização tenham cada vez mais dificuldade para localizar as flores", afirmou José Fuentes, professor de ciências ambientais da Universidade da Virgínia.
O resultado é um círculo vicioso no qual os polinizadores lutam para encontrar alimento para manter sua população.
Ao mesmo tempo, as plantas que florescem não conseguem a polinização que precisam para se reproduzir e se diversificar, indica o estudo.
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1 comentários:

On 25 de novembro de 2008 às 12:09 , Audrey, Ruver e Daiane disse...

Vocês sabia também que o principal elemento para a produção de perfumes são as flores? Será que essa indústria está fazendo algo para minimizar o problema...senão por responsabilidade social que seja em prol do capitalismo mesmo...as abelhas agradecem!